Subsídio EBD - Lição 5 - Deus abomina a soberba - Lições Bíblicas 4º Trimestre 2014 - Adultos

Lição 5 - Deus abomina a soberba


Sobre a dificuldade com os vigilantes e santos descritos em Daniel 4 e também de Nabucodonosor se referir à Daniel como o homem "no qual há o espírito dos deuses santos", leia os comentários abaixo. É possível verificar que a descrição de Nabucodonosor era tão somente relacionada ao que a sua teologia conhecia. 

"O  mensageiro  celestial  continuou  a  mostrar  detalhes  específicos  do sonho amedrontador, o qual soava como um presságio de julgamento. E, na verdade, era um julgamento, mas um julgamento temperado com misericórdia. Porque Nabucodonosor estava em rota de colisão, mas Deus seria fiel a ele.

Keil  sugere que é possível que na identificação do rei do decreto dos vigiadores haja uma alusão  à antiga teologia babilónica.  Na hierarquia das  deidades havia trinta deuses conselheiros servindo cinco grandes deuses planetários. Quinze deles eram encarregados pelo mundo  superior e quinze pelo mundo inferior. A cada dez  dias um mensageiro de cada conselho visitava o outro mundo e trazia uma palavra. Mas, inde­pendentemente da limitação teológica que Nabucodonosor tivesse tido, ele veio a conhe­cer um Deus superior, o Altíssimo, que tem domínio sobre os reinos dos homens."

Comentário Bíblico Beacon - Volume IV, A. F. Harper. CPAD, 2005 -  inclusive citando “The Book of the Prophet Daniel”,  Biblical Commentary on the Old Testament, C. F. Keil and F. Delitzsch, traduzido por M. G. Easton (Edimburgo: T. and T. Clark, 1862), pp. 89-90.


"Daniel  também  é  chamado de  Beltessazar. Ver a  mudança  do  nome  de  Daniel  em  Dan.  1.7.  Ele  recebeu  novo nome de acordo com Bei (Marduque), o principal deus da Babilónia.  E, acima de todas as  pessoas  que  o  rei  conhecia,  Daniel  estava  cheio  do  Espírito  dos  deuses  santos. Essa  linguagem é  pagã,  naturalmente.  O  rei deveria ter dito  “cheio  com o  Espírito de Deus”.  Daniel  era  um  homem  inspirado,  um  gigante  espiritual  de  quem  se  poderia esperar toda  a  forma  de  maravilhas,  acima  do  que  se  poderia  esperar  de  qualquer homem mortal. O Ser divino estava com  ele,  e isso o tomava um  homem  extraordiná­rio.  O  rei  aferrou-se  ao  seu  paganismo  e  às  suas  expressões,  mas  reconheceu  que tinha muito para aprender de  Daniel  e sua fé hebraica."

O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo, Volume 5. Champlin, Russel Norman.  Hagnos, 2001

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